Ter seis anos. Ficar debruçada na janela, a esperar pelo moço que passa gritando "quebra queeeixo!". Imitar o moço. Ganhar um pedaço de quebra queixo de minha mãe, recheado com bastante leite condensado.(na verdade, não era quebra queixo: era cuscuz de tapioca, que o moço também vendia. Mas eu cresci achando que aquilo era quebra queixo, e nunca estranhei que algo tão molinho levasse esse nome)
6 comentários:
Ana, vai ver o que fiz em meu blog. Vê se vc aprova. bjo
Martha
liiindo, sobretudo o encontro de duas mulheres que me encantam. Ana F. e Martha Galrão...
xeeros!
rsrs... Faltou? Acho q preciso do olhar arguto de uma assessoria de comunica�o!
Ana, coloquei aqui também: http://www.versosdefalopio.blogspot.com/
olhe no dia 10 de março
bjo
Delícia de lembrança, a sua e as que me provocou.
Perdi minha máquina e muita, muita coisa escrita... toda a saudades do tempo que estou aqui foi pro saco, foi pro nada, melhor dizendo. E meu irmão disse: vc mereceu!
Martha, ficou muito legal!
Bj em cada uma
Eu era pequeno; e enquanto esperava a hora de ir pro colégio(estudava em colégio de padre;por tanto, precisava de alguma doçura antidótica antes de entrar em sala) aguardava o moço do quebra-queixo passar.Ele gritava:"Quebra-queixo da Bahia, quem fez foi minha tia, quem tem dinheiro come, quem não tem espia"...
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