domingo, 22 de agosto de 2010

Jornalista?!

Treze anos depois do primeiro teste vocacional (aquele que a gente faz no terceiro ano, quando vai escolher o curso no vestibular), fiz um segundo. Tudo bem que este segundo foi feito pela Internet mas, bem, eu confio na grande rede! E no Google! Escolhi uns sites que utilizam a metodologia dos tipos psicológicos de Jung (aqui e aqui), que eu já conhecia. E me joguei.

O resultado não poderia ter sido pior: no topo do rol das profissões que podem me dar sucesso, dinheiro e prazer figura a atividade de... jornalista.

Jornalista?!

Acontece, meu caro Jung e prezados discípulos, que já sou jornalista. E tudo bem que a profissão vem pagando, graças a Deus, as minhas contas até aqui, mas, das duas uma: 1) ou a tal realização profissional não é tudo isso que dizem, ou então 2) há alguma coisa errada com o que os psicólogos pensam que é um jornalista.

Pelo perfil junguiano, sou um tipo ENFP, apelidado pelo site inspiira.org como "O Defensor de Causas". Ops! Defensor de Causas, o jornalista?! Aham, Cláudia, senta lá. Foi mal aê, seu Jung, hoje não cola mais.

[Com exceção dessa interpretação equivocada a respeito da profissão, o teste foi assustador  pra mim, de tão preciso. Pra quem gosta da viagem do conhece-te a ti mesmo, vale a pena]

2 comentários:

Unknown disse...

Amiga, você anda muito desgostosa da nossa profissão. Mas acho que a gente pensa que realização profissional é igual a amor: aquela coisa perfeita, sempre feliz, sem incômodos, sem inquietações, sem insatisfações, sem tpm, sem broxada, sem um dia fudido, sem outras pessoas interessantes passando na frente. Acho que realização profissional não é oasis. E a gente é interessante demais para pensar em pra sempre...

Lisa Vietra disse...

Eu vou ser bastante deselegante e comentar o comentário: Moniquinha - arrasando na filosofia de vida!!! (hahahaha)
Vou entrar no site agora! (m-e-d-o-!) Nanda: a vida não serve pra nada... resta apenas estarmos presentes. (rsrsrs) bj!